sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Poesia XIII : Mulher-Árvore

Ei-los alquebrados, os seus dedos Ramificações, quais alianças Manifestas, várias esperanças E no tronco outros tantos segredos * Tua seiva corre-me p´la veia Cada ombro é uma ramada ; Deixa que te faça desfolhada Da fronda quando a manhã clareia. * Mulher-Árvore, de fruto e flor Paraíso de sombra e frescura, Tornas verde minh´alma impura Rejuvenesces-me p´lo amor. * Deito-me nas tuas raízes E em almofadas de caruma, Melhores que a mais fina espuma, Sou o mais feliz dos infelizes.

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