sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Poesia IV : Ser Selvagem

Teu antílope eu serei
Tu serás minha gazela
Pinta-me na tua tela
Cores que não esquecerei
Cinza, preto e cor do mel
Nos castanhos da savana
O teu amor não engana
Está colado à minha pele
Nem sempre é evidente
Mas o amor nos fundiu
Para sempre nos uniu
Pintado a reluzente
É estilete a tua ausência
Que meu coração trespassa
Vou mostrar a minha raça
Por amor à transparência
É pungente o formigueiro
Da tua antecipação
Iremos pois de mão em mão
Conquistar o Mundo inteiro!

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