sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Poesia IX : Luar de Cemitério

Sei de um jardim palacial
Onde no meio da vereda
Ouves o fru-fru da seda
De um fantasma glacial
Beleza,misteriosa
Eis a mulher de cristal,
Pr´á lém do bem e do mal
É negra a sua rosa

 É frio o nevoeiro
Que permeia o labirinto
Viro no quarto ou no quinto?
Ou será no derradeiro?
Num rir sobrenatural,
Diz-me que em todo o frio
É Orfeu que eu recrio
Que tudo vai acabar mal

Era fútil a caçada
De facto assim acontece
Nada é o que parece
E tudo acab´em nada

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