Uma (re)colecção de textos de formato e extensão diversos - poesia, crónica, meditações avulsas, anotações diversas, flash fiction, excerptos de contos escritos e por escrever, memórias e auxiliares de memória, orações, manifestos de ciências imaginárias como por exemplo a Monte Cristologia, e outros exemplos de sabedoria e disparate.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Conferência Solitária III - Futuros livros, 1
Ultimamente, não sei se só pela recente excitação de ir ser um autor publicado, mas também pela quantidade de livros que tenho lido, e livros àcerca de livros, tenho andado num frenesi literário. Componho projectos para os quais dificilmente terei tempo ; por circunstâncias tão diversas como vida e obrigações familiares, reuniões sociais, e estudo para o exame de História da Universidade Aberta. Mas tenho que os registar, ou pelo menos as intenções de os escrever, o que faço em papel e depois transcrevo para este excelente meio que são as Conferências Solitárias.
Devia ter elaborado esta página mais cedo. É mais do que uma página onde registo coisas e loisas da vida, é tudo isso. É um commonplace book, versão online ; é um diário ; é a versão ordinária do que é um blog ; é um jornal de ideias ; e por último mas não em último é o espaço do Estado-Nação da´A COMPANHIA IMPROVÁVEL, onde Laura e Raimundo escrevem e desenvolvem as suas próprias ideias àcerca de tudo e mais alguma coisa.
Voltando à vaca fria, aos projectos literários, tive algumas ideias principais :
Embarcando numa expedição de descoberta nos Archivos Imperiais, escreverei :
- Crónicas dos Imperadores : onde recorrerei aos Anais do Império e descreverei, em formato vinheta cronológica bemdesenvolvida, os principais e mais marcantes acontecimentos dos seus pontificados ;
- Relatos das missões históricas deste/a ou daquele/a Cavaleiro ou Dama ;
- Revolta dos Grendel e subsequente guerra civil ;
...a partir das quais poderei desenvolver subtramas dentro de cada uma...
Estes três tópicos/temas pertencem a um mundo que de repente se me abriu diante dos olhos. Tendo-o descobert, lentamente faço viagens de exploração ao seu interior, fiorde acima, cidade adentro ; posso virar uma esquina da cidade e dar tanto com uma larga avenida como com um beco ; posso deparar-me com escadas que sobem ou que descem ; há portas abertas e fechadas ; há a estrada que conduz ao Palácio e o seu Archivo, com as suas centenas de corredores e câmaras...
Até me perco nas minhas ideias,e, como alguém disse, as melhores estórias são as que estão por contar...!
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