segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Poesia XI : O Estandarte

Vela finíssima, ao vento Testemunho te dou de amor Meu estandarte e penhor, Te ofereço o meu alento Respiro o teu perfume Doce e seco, de fruto Outro amor eu não disputo Só por ti sinto queixume O teu calor, pelas manhãs A carícia do teu abraço Envolvem o meu espaço De esperanças que não são vãs Oh estandarte, és bandeira Olha, chega um galeão Viagem ao toque da mão Da bailarina e feiticeira Marchemos, Lindos, adiante Em duas andas elevados Três corações inflamados Mas num só mastro rampante Olhemos para lá das trevas Firmes e hirtos, Companhia ! Outra candela alumia As colunas em que te elevas LISBOA, 9 de Dezembro de 2013

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