Uma (re)colecção de textos de formato e extensão diversos - poesia, crónica, meditações avulsas, anotações diversas, flash fiction, excerptos de contos escritos e por escrever, memórias e auxiliares de memória, orações, manifestos de ciências imaginárias como por exemplo a Monte Cristologia, e outros exemplos de sabedoria e disparate.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Poesia XI : O Estandarte
Vela finíssima, ao vento
Testemunho te dou de amor
Meu estandarte e penhor,
Te ofereço o meu alento
Respiro o teu perfume
Doce e seco, de fruto
Outro amor eu não disputo
Só por ti sinto queixume
O teu calor, pelas manhãs
A carícia do teu abraço
Envolvem o meu espaço
De esperanças que não são vãs
Oh estandarte, és bandeira
Olha, chega um galeão
Viagem ao toque da mão
Da bailarina e feiticeira
Marchemos, Lindos, adiante
Em duas andas elevados
Três corações inflamados
Mas num só mastro rampante
Olhemos para lá das trevas
Firmes e hirtos, Companhia !
Outra candela alumia
As colunas em que te elevas
LISBOA, 9 de Dezembro de 2013
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