sábado, 28 de junho de 2014

POESIA XIX : REVOLUÇÃO

REVOLUÇÃO Um dia vou erguer um império Uma pátria de sentimentos Onde serão os donos gatos pulguentos E os que ninguém leva a sério Mandarão os que sofrem da loucura Que é viver nas ruas da amargura Mudarei o Mundo, de baixo para cima Será um reino para o novo milénio Dos que arrastam botijas de oxigénio E pessoas com baixa auto-estima. Um sonho para cães abandonados, Vinde pois a mim vós, os fracassados Acolherei victimas de todas as cores Darei trabalho aos estropiados, A escritores & poetas rejeitados & os tuberculosos serão os Senhores. Doentes, velhinhos, indigentes, Tomarão os lugares mais influentes Filhos da tragédia, esquecidos da revolta, Deserdados & crianças sofridas : Marcharemos pelas avenidas Lançaremos leprosos à solta. Criarei um exército, uma armada, Dedicado aos que não têm nada. Farei das pobres prostitutas, Damas Antes da reconciliação & do Amor É preciso retribuição, & Dor. Vou pôr o mundo em chamas

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