quarta-feira, 11 de junho de 2014

POESIA XV : EMPREGO DE SONHO

EMPREGO DE SONHO Hoje acordei por distracção. Esquecendo todos os factos, Descurando todos os pactos, Entrei no dia em colisão. Acontece-me amiúde : Olvido o que é e não é, Queimo-me na máquina do café, E perco o trem da plenitude. Passando guias de desordem A clientes que não existem, Peço aos deuses que me acordem ; E volto na hora de ponta, P´ros pesadelos que persistem Na minha casa de faz-de-conta."

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